A lógica do mais estudo = mais renda ainda ocorre, que é visível quando uma pessoa com diploma universitário pode garantir uma renda de 167% maior em comparação a uma pessoa com apenas o Ensino Médio concluído, segundo Cássia Almeida, em seu artigo "Quem estuda ganha até três vezes mais". Porém, essa desigualdade salarial vem caindo há duas décadas, devido a falta da mão de obra com Ensino Superior, que não aumentou, em comparação com a mão de obra com Ensino Médio.
Todavia, os trabalhadores que possuem um mestrado ou doutorado conseguem até dobrar o seu salário em relação àqueles que têm apenas o Ensino Médio concluído, segundo o artigo anteriormente citado. Isso é visto como um "prêmio" de renda para aqueles com maior formação educacional, pois mesmo que a desigualdade salarial venha caindo, a taxa desses mestres e/ou doutores é mínima, o que lhes confere emprego garantido e salário altíssimo pago pelo mercado de trabalho que os busca. Entretanto, existe uma tendência de queda desse "prêmio educacional", pois seguindo a lógica do mais estudo = mais renda, o profissional tende a buscar especializar-se cada vez mais, e esse pensamento coletivo ocasiona um aumento de profissionais com mais qualificações, ou seja, maior concorrência no mercado de trabalho. Daqui a alguns anos, será cada vez mais difícil ocupar um cargo de emprego, por conta da alta concorrência e só ter uma qualificação básica e/ou superior não suprirá a expectativa.
Bianka da Silva Rumayor, 3ªD, Nº 03.
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